Pedaços
de carvão ou madeira queimada serviram para deixar registrado marcas e desenhos
nas cavernas pelos nossos antepassados, e o lápis de grafite só veio a ser
inventado no século XVI.
As primeiras lapiseiras propelentes datam do século XIX, mais especificamente de 1823, portanto há mais de 200 anos. Sampson Mordan & Co era o fabricante inglês e detinha a patente, mas outros fabricantes entraram na concorrência. Eram lapiseiras metálicas e pouco se assemelhavam às atuais no formato, apesar de operarem de forma semelhante.
Lapiseira do final do século XIX ou início do XX
O formato destas primeiras lapiseiras foi mantido com pequenas variações até o início do século XX, quando começaram a aparecer as formas mais semelhantes às atuais, agora utilizando também materiais poliméricos para o corpo e introduzindo formatos mais ergonômicos.
Lapiseira e caneta tinteiro Duofold da década de 1920
De lá para cá poucas novidades surgiram em termos funcionais, apesar da grande variedade de estilos disponíveis no mercado e melhorias nos mecanismos de propulsão. Por algum tempo a inovação que mais chamou a atenção foi do uso de grafite líquido (Liquid Lead), com cargas semelhantes a canetas esferográficas, porém logo foi abandonada.
Lapiseira Liquid Lead e caneta tinteiro Parker 41 – 1956/58
Até hoje os fabricantes de canetas tinteiro costumam oferecer para venda lapiseiras conjugadas em estojos com ambas assumindo o mesmo nome de modelo.
As
indústrias de lápis e lapiseiras se mantêm bastante sólidas e os grandes
fabricantes estão no mercado há muito tempo, sendo que os principais são bem
conhecidos de todos nós pelas suas tradicionais marcas.