Até 1883, as canetas não possuíam reservatórios de tintas
acoplados, apesar de haver idéias, patentes e até protótipos de dispositivos
com esta finalidade, mas o desempenho não era bom. Em 1884, L.E.Waterman começou a produzir a
primeira caneta com reservatório funcional e desempenho aceitável. É
considerada então a primeira caneta tinteiro (fountain pen) com reservatório do
mercado. Porem esta caneta era abastecida de tinta através de um conta-gotas
(eye-dropper). Faltava ainda um mecanismo próprio (self filling) de enchimento
das canetas. Em 1897, Roy
Conklin registrou a patente de um dispositivo chamado Crecent filler.
Era um reservatório de borracha (rubber sack) acionado por um arco com aspecto
de lua crescente colocado de forma a ser pressionado na parte externa da
caneta. Com a pena mergulhada na tinta, pressionando este arco o mecanismo
comprimia o saco de borracha e depois de soltá-lo a expansão da borracha sugava
a tinta para seu interior. Este mecanismo é o/ou um dos primeiros self filling.
Daí em diante, vários mecanismos de enchimento foram desenvolvidos e
incorporados pelos diversos fabricantes em suas canetas. Os principais são os
seguintes:
1-Com uso de saco de borracha ou plástico:
1.1-Crecent
Filler;
1.2-Alavanca
lateral (Lever Filler);
1.3-Botão;
1.4-Aerométrico: saco de plástico (Pli-glass) introduzido pela Parker 51 em 1941;
1.5-Pneumático (Snorkel e Touchdown).
2-Vácuo:
2.1-Diafragma
(Lockingdow Filler, Speedline Filler e Plunger Filler);
2.2-Êmbolo (Vacuum Fill).
3-Pistão: conversores (em uso na maioria das canetas atuais).
4-Célula coletora plástica (Parker 61): enchimento por capilaridade (fora de uso).
5-Cartucho descartável: concomitantemente com conversores ou não. Observação: Existem Canetas Rollerballs que usam cartuchos universais e/ou conversores de canetas tinteiro.